O Imbecil Coletivo
O Imbecil Coletivo, portanto, encerra aqui a série crescente dos comentários acerca de si mesmo e, satisfeito de ter provado tudo quanto desejava, promete que nas próximas edições virá do mesmo tamanho ou talvez, eliminadas eventuais incorreções, um pouco menor.
‘O imbecil coletivo’ encerra a trilogia iniciada com ‘A nova era e a revolução cultural’ (1994) e prosseguida com ‘O jardim das aflições’ (1995). Cada um dos três livros pode ser compreendido sem os outros dois. Mais difícil é, por um só deles, captar o fundo do pensamento que orienta a trilogia inteira. A função de ‘O imbecil coletivo’ na coleção é bastante explícita e foi declarada no prefácio - descrever, mediante exemplos, a extensão e a gravidade de um estado de coisas - atual e brasileiro - do qual a nova era dera o alarme e cuja precisa localização no conjunto da evolução das idéias no mundo fora diagnosticada em ‘O jardim das aflições’.